Sorridents destaca a importância da negociação com fornecedores na revista Exame PME
Chega de Choro
Cinco estratégias para comprar matéria-prima e serviços que cortam custos numa pequena ou média empresa – e por que elas são bem melhores do que implorar por descontos
Por Hugo Vidotto
Já se falou um bocado que controlar custos é essencial em pequenas e médias empresas em expansão – e todo empreendedor minimamente cuidadoso, pelo menos uma vez na vida, tratou de eliminar alguma despesa para não ter que aumentar seus preços ou sacrificar a rentabilidade. Nesta luta diária se encontra todo o tipo de gasto candidato à tesoura, como papel da impressora, o cafezinho ou copos descartáveis. Mas, é nas compras, onde os gastos começam, que está uma das oportunidades mais interessantes de obter reduções de custos realmente significativas. É por isso que tantos pequenos e médios empresários se preparam para, ao negociar com seus fornecedores, ter bons argumentos na ponta da língua para clamar por preços menores.
Futuro Antecipado
No final do ano passado, o dentista Cléber Soares, de 34 anos, juntou uma pilha de planilhas e gráficos para montar um relatório com previsões de crescimento de sua empresa, a rede paulistana de clínicas odontológicas Sorridents. Havia informações como evolução das receitas, estimativas de faturamento até 2013, investimentos programados e os planos para os novos consultórios. Parecia até que ele estava para se apresentar diante de uma plateia de investidores. Mas não. Ele se preparava para negociar com fornecedores de implantes dentários. “Fui pedir um desconto com base no aumento de encomendas que a Sorridents vai fazer nos próximos anos”, diz Soares. Consegui um abatimento de 35%.
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