Wanderson Castilho, da E-Net Security, e Patrícia Peck Pinheiro, do PPP Advogados, participam de reportagem de capa da revista IstoÉ
O que seu filho faz na internet?
Por João Loes
Na família Gonçalves, as regras de acesso à internet são claras e duras. Com três adolescentes em casa, Alessandra e Antônio Carlos Gonçalves, que vivem em Santos, no litoral paulista, se esforçam para proteger os filhos de tudo o que há de ruim na rede, sem isola-los do mundo de possibilidades culturais, educacionais e de entretenimento que ela pode oferecer. Mas não tem sido fácil, tanto para os pais, que não podem ficar no pé dos filhos sempre que eles estão online, quanto para os garotos, que, como adolescentes, já querem alguma privacidade e têm sangue encharcado no desejo de transgredir.
Entre os serviços mais acessados estão o onipresente MSN Messenger, o Orkut e o Skype, um sistema que permite fazer ligações telefônicas gratuitas pela internet. “Há programas de controle de acesso para telefones celulares, mas o mercado desse tipo de software ainda é pequeno”,explica Wanderson Castilho, perito em crimes digitais e criador de uma opção de programa para monitoramento remoto para celulares.
Segundo Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em direto digital e criadora do “Movimento Criança Mais Segura na Internet”, o adolescente está na idade de aparecer. “Eles sempre acham que nunca vai acontecer nada de mal com eles. Mas acontece. E lembrá-los disso é obrigação dos pais”, afirma Peck.
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