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Revista Sescon SP entrevista Ivo Machado, da In2Sec, sobre uso da internet no ambiente de trabalho

Internet:  limites da restrição no ambiente corporativo

Por Mayra Feitosa

Que a internet trouxe inúmeras facilidades para o dia a dia  de todos é fato inconteste. Mas seu uso também pode gerar controvérsias. Por exemplo, a proibição do acesso à internet muitas vezes gera conflitos no ambiente corporativo.

Para Ivo Machado, diretor de operações da In2Sec, o ambiente empresarial não é o lugar recomendado para exageros, por isso o colaborador deve ter bom senso quando o empregador liberar o acesso à rede.

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História de empreendedorismo de Ivo Machado, diretor da In2sec, é tema de matéria no jornal O Estado de São Paulo

Um empreendedor de sucesso

Por Cris Olivette

“Pense em uma pessoa que seja fácil passar a perna. Esse cara era eu quando vim morar em São Paulo, no começo de 1996”, relembra Ivo Machado. Hoje com 36 anos, esse mineiro de Cachoeira de Minas é proprietário da In2Sec, empresa especializada em inteligência aplicada à segurança da informação.

Fundada em 2006, a companhia registrou crescimento de 104% em 2011. Com sede em São  José dos Campos e filial na capital, a In2SEc tem 30 funcionários. “Temos profissionais que entendem as motivações dos hackers e dominam as tecnologias usadas para invasão dos sistemas das corporações, o que é essencial para fazer a proteção”, diz.

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Ivo Machado, da In2Sec, e Patrícia Peck, do PPP Advogados, falam sobre projeto de lei de internet ao portal da revista Época

Marco Civil da Internet vai reforçar o direito à privacidade do usuário e impedir limitações à navegação

Por Amanda Polato

A internet não é um espaço sem regras ou imune às normas que regem o país. Racismo e falsificação de dados, por exemplo, são crimes independentemente de onde foram cometidos. Mesmo assim, a ausência de algumas leis específicas para a rede provoca um vazio jurídico que deixa brecha para interpretações. Nesta quarta-feira(27), o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) deve apresentar um pré-relatório sobre o Marco Civil  da Internet à comissão especial da Câmara criada para analisá-lo.

O projeto do deputado Paulo Teixeira foi aprovada em plenário em maio, poucos dias depois do vazamento de fotos da atriz Carolina  Dieckmann. Por isso, informalmente, há quem chame o texto de “Lei Carolina Dieckmann”. O texto, que foi encaminhado ao Senado, acrescenta ao Código Penal o crime de ” invasão de dispositivo informático” para obter, adulterar ou destruir dados. A pena é de três meses a um ano de prisão e multa.

O especialista em segurança digital e diretor da In2Sec, Ivo Machado, diz que a proposta de Teixeira deve ser reavaliada para que profissionais não sejam criminalizados. “Há os que trabalham com segurança pública na internet, softwares e ferramentas que podem ser usados para invadir empresas para testá-los, ver como se comportam em diferentes ambientes e melhorá-los”, diz Machado.

Um ponto polêmico nas novas leis é o registro, por parte de provedores, de informação sobre a conexão dos usuários, os chamados “logs”. Artigo sobre isso foi retirado da Lei Azevedo, mas continua no Marco Civil, que prevê a manutenção dos dados por um período  de um ano. A advogada especialista em direito digital Patrícia Peck vê a necessidade de identificação de quem usa a rede. “Hoje, a maioria dos criminosos digitais são pegos em flagrante, porque é muito difícil obter provas de autoria. Quanto maior o anonimato, maior a insegurança”, afirma.

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