Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em Direito Digital, fala sobre a relação das corretoras de valores com as mídias sociais no jornal Folha de S. Paulo
Mídia social dissemina boatos e desafia mercados
Por Toni Sclarretta
Um post de um internauta no site IReport, área de jornalismo-cidadão da CNN, no qual afirmava que Steve Jobs, presidente da Apple, tinha morrido de um ataque do coração derrubou em 5,4% as ações e obrigou a empresa a desmentir publicamente a informação.
Isso ocorreu em outubro de 2008, antes de Facebook, Twitter e Youtube ganharem popularidade entre os internautas e inspirarem bancos e empresas a aderirem à era da “gestão” de mídias sociais.
Completamente infundado, o boato chamou a atenção para o risco de as redes sociais serem utilizadas por investidores mal-intencionados com o objetivo de manipular e de ganhar dinheiro no mercado.
“A bolsa é um mercado de risco. A melhor proteção é a informação obtida de fontes oficiais”, diz Patricia Peck, advogada e sócia do PPP Advogados.
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